VI
Jornada de Estudos Genealógicos
Acontece nos dias 9 e 10 de novembro, a VI Jornada
de Estudos Genealógicos. O evento é uma promoção da Oficina das Origens, Est
Edições e Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul e será
realizada em Porto Alegre.
Tem como objetivo compreender o processo histórico e
social do Rio Grande do Sul à época da chegada dos açorianos, enquanto
empreendimento colonizador da Coroa Portuguesa; discutir questões relacionadas
à etnia açoriana na formação do sul do Brasil e relações com o Uruguai além de
contribuir para o entendimento de elementos históricos que facilitem a busca,
coleta e organização de pesquisas genealógicas.
Durante os dois dias da Jornada serão apresentados
vários temas importantes para os pesquisadores, tais como: o povoamento do Rio
Grande de São Pedro na segunda metade do século XVIII – o impacto da imigração
açoriana, da corrida espanhola ao norte do Uruguai (1763 aos dias de hoje),
açorianos nos requerimentos da Provedoria, arquivos de interesse genealógico no
Uruguai, presença açoriana no povoamento do Rio Grande do Sul, sesmeiros
descendentes de açorianos na formação do grande Alegrete histórico, entre
outros.
Participarei da jornada com a intenção de colher o
máximo de informações sobre a presença açoriana em nosso Estado. Estes
encontros são produtivos porque participam pesquisadores de vários estados que
trazem suas pesquisas para conhecimento dos presentes.
No ano passado encontrei pistas sobre o itinerário
da família Barbosa que apontam a cidade de Camaquã como sendo a origem desta
família que chegou à Quaraí na segunda metade do século XIX.
Apesar das dificuldades nas pesquisas, vou reconstruindo
a história da minha família, que morreria silenciosa e lenta com a
ausência e a falta de registro dos fatos históricos.
Muitos me perguntam
porque faço isso. Talvez porque queira saber um pouco mais das pessoas que
chegaram nesta cidade, num tempo em que sobreviver era muito difícil, onde as
guerras e instabilidades políticas pautavam o seu cotidiano e também porque o
dia em que o Bento me perguntar como é a família dele eu possa narrar-lhe as
histórias daqueles que permanecem e dos entes queridos que se foram.
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