domingo, 4 de novembro de 2012


VI Jornada de Estudos Genealógicos

Acontece nos dias 9 e 10 de novembro, a VI Jornada de Estudos Genealógicos. O evento é uma promoção da Oficina das Origens, Est Edições e Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul e será realizada em Porto Alegre.

Tem como objetivo compreender o processo histórico e social do Rio Grande do Sul à época da chegada dos açorianos, enquanto empreendimento colonizador da Coroa Portuguesa; discutir questões relacionadas à etnia açoriana na formação do sul do Brasil e relações com o Uruguai além de contribuir para o entendimento de elementos históricos que facilitem a busca, coleta e organização de pesquisas genealógicas.

Durante os dois dias da Jornada serão apresentados vários temas importantes para os pesquisadores, tais como: o povoamento do Rio Grande de São Pedro na segunda metade do século XVIII – o impacto da imigração açoriana, da corrida espanhola ao norte do Uruguai (1763 aos dias de hoje), açorianos nos requerimentos da Provedoria, arquivos de interesse genealógico no Uruguai, presença açoriana no povoamento do Rio Grande do Sul, sesmeiros descendentes de açorianos na formação do grande Alegrete histórico, entre outros.

Participarei da jornada com a intenção de colher o máximo de informações sobre a presença açoriana em nosso Estado. Estes encontros são produtivos porque participam pesquisadores de vários estados que trazem suas pesquisas para conhecimento dos presentes.

No ano passado encontrei pistas sobre o itinerário da família Barbosa que apontam a cidade de Camaquã como sendo a origem desta família que chegou à Quaraí na segunda metade do século XIX.

Apesar das dificuldades nas pesquisas, vou reconstruindo a história da minha família, que morreria silenciosa e lenta com a ausência e a falta de registro dos fatos históricos.

Muitos me perguntam porque faço isso. Talvez porque queira saber um pouco mais das pessoas que chegaram nesta cidade, num tempo em que sobreviver era muito difícil, onde as guerras e instabilidades políticas pautavam o seu cotidiano e também porque o dia em que o Bento me perguntar como é a família dele eu possa narrar-lhe as histórias daqueles que permanecem e dos entes queridos que se foram.

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