domingo, 21 de setembro de 2008

22 DE SETEMBRO - DIA MUNDIAL SEM CARRO - Equinócio da Primavera


BICICLETADA CURITIBA

A Bicicletada acontece em mais de 200 cidades ao redor do planeta. Inspirada pelo movimento de massa crítica, a Bicicletada é uma iniciativa civil livre e horizontal, que busca promover os meios de transporte não-motorizados e a cidadania.

Consiste numa pedalada pacífica de aproximadamente uma hora realizada uma vez por mês pelo centro da cidade, preferencialmente nas ruas de maior movimento. Pedalamos pelo direito de circular com tranqüilidade todos os dias.

Celebramos a locomoção inteligente, que não polui o ar, não congestiona as ruas e humaniza a cidade. Trocamos idéias e experiências para consolidar alternativas de locomoção. Ocupamos o espaço público para promover a convivência.

Os principais objetivos da Bicicletada são divulgar a bicicleta como um meio de transporte, criar condições favoráveis para o uso deste veículo e tornar mais ecológicos e sustentáveis os sistemas de transporte de pessoas, principalmente no meio urbano. Sem esquecer de tratar com respeito motoristas, pedestres e ciclistas para dar o exemplo de uma postura civilizada e agradável a todos.

O único requisito é um veículo não-motorizado (bicicleta, patins, skate, patinete, etc). Panfletos, cartazes, alegorias e boas idéias são muito bem-vindos.

Dia: último sábado do mês

Horário: concentração às 09:30 (saída às 10:00 em ponto)

Saída: Pátio da Reitoria UFPR - Amintas de Barros com Dr. Faivre

Roteiro: definido na hora

Saiba mais sobre o Bicletada no blog: http://www.bicicletadacuritiba.org/

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Rio, eu gosto de você!

Amigos e leitores deste espaço, sexta-feira, 08/08/2008 (cabalístico, não acham?) é o meu último dia de trabalho no Rio de Janeiro. A partir desta data estarei morando em Curitiba, PR. Nova vida, novos ares, novas perspectivas profissionais. Deixo meu grande abraço para aqueles que conheci pessoalmente e agradeço todas as manifestações de apoio e desejos de boa sorte.
O Rio fica na minha lembrança, infelizmente não foi possível fincar raízes, mas retorno para visitar os amigos.
Um grande abraço para todos os cariocas.
Aos meus famíliares digo que, a cada dia que reviro nosso passado, vou montando o quebra-cabeças que nos une. Recebi da prima Mariza uma amável carta e fotos de meus avós e tios.
Obrigado. Em breve retorno com a pesquisa, na cidade de Curitiba.

RIO, EU GOSTO DE VOCÊ! (parodiando um amigo carioca em campanha eleitoral)

sábado, 31 de maio de 2008

CARTÓRIO DE QUARAÍ - INICIANDO PESQUISAS...

Iniciei ontem as pesquisas nos arquivos dos cartórios de Quaraí (microfilmes do Centro de História da Família - Estaca Andaraí - RJ), abaixo listo nomes encontrados. Quem tiver qualquer informação (ou desejar informações) que possa auxiliar na pesquisa peço que escrevam, meu e-mail é: gelavieira@gmail.com
O banco de dados já possui 252 nomes. A dificuldade existente é com nomes corretos, datas e locais de nascimento dos avós e bisavós (paternos e maternos).

Gerson Vieira
Pesquisando: Vieira, Soares, Castilho(s), Barbosa, Fagundes(z), em Quaraí e demais cidades da fronteira-oeste do RS, Artigas (Uruguay).


PESQUISA INICIADA NOS REGISTROS DE NASCIMENTO - CARTÓRIO DE QUARAÍ
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NOMES DE POSSÍVEIS PARENTES (Diretos e colaterais):

Livro A-1 - registrados de 12/01/1889 à 20/11/1898

Antonieta Saldanha Simões - fl. 86
Carmelina Saldanha - fl. 128-v
Garibaldy Cartilho Ziebel - fl. 37
Hermenildo Barbosa - fl. 149
Izidoro Soares Trindade - fl. 13-v
Juliana Andréia de Barbosa - fl. 22-v
Laffayete Eurico Fagundes - fl. 17
Luiza Alves de Castilhos - fl. 98
Landigero Neto Saldanha - fl. 153
Ludigero Neto Saldanha - fl. 140
Noema da Silva Reverbel - fl. 91-v
Palmyra Vieira da Silva - fl. 59
Rosa Fagundes - fl. 127-v
Roza Alves de Castilhos - fl. 186
Rosalina Castilho - fl. 186
Victalinia Saldanha - fl. 11

Livro A - registrados de 03/11/1897 à 19/09/1900

Antonio Salva Saldanha - fl. 38-v
Ana Rosa Soares - fl. 35
Celso Luiz Saldanha - fl. 27
Claudino Peralta - fl. 47-v
Claudiana Peralta - fl. 103
Dorival Soares Cavalheiro - fl. 45-v
Damasceno José Soares - fl. 34-v
Dorival Suares - n/ident.
Estevão Saldanha - fl. 52
Etelvina Soares - fl. 85-v
Isolete Soares Garcia - fl. 25
Maria Pereira Nunes - fl. 145
Pompilio Peralta - fl. 162
Plinio Alves Saldanha - fl. 192-v
Serafim da Silva Saldanha - fl. 18
Ubaldino Fagundes Freitas - fl. 95-v

Livro A-5 - registrados de 05/10/1900 à 23/05/1904

Alfíbia Castilhos - 18-v
Anna Almeida Saldanha - fl. 29-v
Adão Soares - fls. 55 e 55-v
Ary Saldanha Rodrigues - fl. 142
Arnobio Saldanha Simões - fls. 148-v e 149
Bernardo Fernandes Barbosa - fls. 196 e 196-v
Carolino Fagundes de Freitas - fls. 68 e 68-v
Clementina Soares Garcia - fl. 183
Candida Fagundes Lima - fl.61
Delmira Fagundes de Freitas - fl. 139
Diamantina Fagundes Freitas - fl. 1
Davina Soares Garcia - fl. 60
Dinah Saldanha Simões - fls. 80 e 80-v
Derly Silva Saldanha - fls. 104-v e 105
Erico Brum Saldanha - fls. 17-v e 18
Estevão Vieira - fl. 133
Ediosina Soares Gonçalves - fl. 140-v
Francisco Peralta - fl.2
Goralino Vieira Nunes - fl. 133
Felicio Castilhos - fls. 190 e 190-v
Gomercindo Soares - fls. 187-v e 188
Hermes Brum Saldanha - fl. 17-v
Hemeterio Saldanha - fl. 21
Honorina Vieira Soares - fl. 51-v
Izaltina Soares Abreu - fl. 1
Irman Brum Saldanha - fl. 131
Jandir Saldanha Rodrigues - fls. 30-v e 31
Joanna Fagundes dos Santos - fl. 51
Julio Vieira - fl. 124
Joaquina d'Oliveira Castilhos - fl. 194
Juvenal Fagundes de Freitas - fl. 198-v
Maria Manoela Saldanha Pereira - fl. 19-v e 20
Lenardo Vieira - fl. 146
Maria do Carmos Saldanha da Rosa - fl. 116
Maria Carolina Saldanha da Rosa - fl. 117
Maria Olga Saldanha - fl. 118
Noalva de Almeida Vieira - fl. 184-v
Pantila de Oliveira Castilhos - fl.97
Oliva Almeida Vieira - fl. 54
Rivadavia da Cunha Correa Sobrinho - fl. 62 e 62-v
Rozendo Peralta - fl. 83-v
Syrio Saldanha Simões - fl. 13
Verendino Castilhos E. - fl.64 e 64-v
Victor Saldanha da Rosa - fl. 117
Waldemar Soares Bueno - n/ident.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Ti-ti-ti atrasado


Rio de Janeiro - nas minhas andanças pelas calçadas de Botafogo, deparei-me com a figura linda de Laura Proença, numa bela foto na revista Caras. Soube depois que Laura é filha de Miguel Proença, pianista de fama internacional, radicado no Rio de Janeiro, foi colega da minha mãe, em Quaraí-RS. Laura é a personagem chamada "Vesga" da novela Duas Caras, da Globo, que está terminando. Eta mundão pequeno!

sábado, 26 de abril de 2008

Confira as dicas para construir sua árvore genealógica



Construindo sua árvore genealógica


Triângulo

Assumindo que você é o ponto de partida da árvore genealógica, trace os caminhos para os seus dois pais, quatro avós, oito bisavós, 16 tataravós e assim por diante. Forma-se um triângulo que, quando atingir dez gerações, terá mais de mil nomes. É pesquisa para a vida toda.

Entrevistas

Para conhecer a história da família, é essencial falar com as pessoas mais velhas. Prepare minibiografias dos ancestrais, com nomes, apelidos, características pessoais, datas e locais de casamentos e falecimentos e causa da morte. Não deixe de anotar tudo.

Documentos

Certidões de nascimento, casamento, óbito e naturalização, além de testamentos, passaportes e carteiras de trabalho, possuem datas e outros dados importantes. Se não os tiver, consulte cemitérios, cartórios de registro civil, igrejas e Centros de História da Família.

Internet 1

Publique o (s) sobrenome (s) que você estuda em listas de discussão e sites de genealogia. Associe um e-mail para trocar figurinhas com outros genealogistas. Alguém pode precisar de ajuda ou ter dados que o ajudem a encontrar a folha que falta na sua árvore.

Internet 2

Ao procurar por uma pessoa, informe o que sabe sobre ela. Se não tiver nada, tente alguém próximo, por nome completo, quando e onde nasceu, com quem casou, o nome dos pais, dos avós, onde morava, onde morreu ou parentesco.

Internet 3

Visite com regularidade sites de pesquisa genealógica, pois costumam ser atualizados com frequência. Utilize ferramentas de busca e, para saber da ocorrência de um sobrenome no mundo, consulte listas telefônicas (www.auxilio-a-lista.com.br) e sites de jornais das regiões.

Fonte: Folha de São Paulo - http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u11051.shtml

Nota:

Existem vários programas para que você faça de forma organizada sua árvore genealógica, eu estou utilizando dois programas:

1. PAF - programa fornecido gratuitamente, na versão em português no site: http://www.familysearch.org/Eng/default.asp, o programa é baixado no computador e serve como banco de dados, com inúmeras funcionalidades. Existe também um manual em PDF que pode ser baixado para melhor utilização do programa;


2. Meus parentes - em www.meus parentes.com.br, a vantagem é que você pode utilizar em qualquer computador, em qualquer lugar do planeta porque os dados ficam armazenados no servidor.

Qualquer dúvida escrevam, terei o maior prazer em ajudar: gelavieira@gmail.com

Gerson

domingo, 20 de abril de 2008

Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul – o que fazer com nossa memória?

Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul – o que fazer com nossa memória?

O ser humano sempre sentiu necessidade de registrar sua passagem pela Terra, em vários suportes – pedra, barro, papiro, papel, couro e outros. Exemplos ainda existentes são as pinturas rupestres, as inscrições em monólitos – estelas, em livros e em tantos outros. Talvez seja a consciência de sua mortalidade, de sua frágil condição humana que o impele a registrar sua existência, seus feitos, suas proezas, seus medos, suas incoerências.

Para tanto são criados e mantidos Arquivos, Museus, Bibliotecas, que se convertem, por excelência, na fonte de nossa memória mediata e imediata. Porém, infelizmente, o tempo se encarrega de destruir e apagar o que a memória humana não consegue mais lembrar ou então o que o indivíduo ou a sociedade não logram mais conservar.

O Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul – AHRS é um desses repositórios de nossa memória. Ele foi constituído como uma subdivisão do Arquivo Público do Rio Grande do Sul (APERS), em 1906. No ano de 1925 foi anexado ao Museu Júlio de Castilhos, quando surgiu a denominação atual de Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul[1]. Seu desmembramento e instituição independente se deram apenas em 29 de janeiro de 1954. Atualmente, o AHRS está situado no Prédio do Memorial do RS, Rua Sete de Setembro, 1020 – 2º andar, sala 17, centro de Porto Alegre-RS, CEP: 90010-191, fone (51) 3227-0883 ou 3221-0825, e-mail: ahrs@cultura.rs.gov.br

A função primordial do AHRS é de guardar e conservar documentos históricos de origem pública e/ou privada acerca do surgimento fático e oficial do Estado do Rio Grande do Sul.

Seu acervo é formado por documentos organizados em, aproximadamente, 40 fundos temáticos, como, por exemplo: fundo de imigração, fundo de obras públicas, fundo consular etc. Cada fundo é composto por documentos avulsos ou em codices (livros encadernados manuscritos contendo cadastro/listagem de imigrantes, correspondências oficiais, registros de lotes e/ou prazos coloniais e outros). O acervo do AHRS é quantificado em sete quilômetros (7 km). Em relação à documentação referente à Imigração, chega-se ao total de 1.000 exemplares (entre avulsos e codices), dos quais mais de 50 codices foram declarados absolutamente indisponíveis por estarem em péssimo estado de conservação, conseqüentemente, inacessíveis à pesquisa. Outros documentos necessitam de intervenções parciais de restauro e conservação.

O quadro funcional do AHRS é reduzido, tendo: 2 historiógrafos, 3 funcionários públicos, 2 funcionários terceirizados, 6 estagiários e 2 funcionários nomeados em cargo em comissão (CC). A restauração da documentação é feita apenas pelos historiógrafos e cidadãos voluntários capacitados para esse ofício.

O Estado do Rio Grande do Sul, em virtude de crises orçamentárias consecutivas e históricas, dota o AHRS de pouca receita, haja vista, a quantidade de funcionários destinados a cumprir com a função primordial do AHRS – guardar e conservar seu acervo, ser diminuta. Ademais, a grande quantidade de documentos a espera de intervenções totais ou parciais de restauração é significativa, revelando por si só a premência da mobilização social – sociedade, iniciativa privada e pública – na recuperação do acervo sobre a constituição humana e social do Estado do Rio Grande do Sul.

A quantidade de codices a espera de restauro aumenta diariamente, mas o AHRS não dispõe de verba, nem de pessoal em quantidade suficiente para fazer frente a essa precária situação. Porém, há alternativas que podem ser soluções, principalmente, se houver o envolvimento direto da sociedade, iniciativa privada e instituições públicas.

A iniciativa privada aliada a instituições públicas e à sociedade podem reverter esse lastimável quadro. Na Europa e América do Norte é comum Bibliotecas, Museus, Arquivos e demais órgãos de cultura serem mantidos e subvencionados pela sociedade e instituições público-privadas, através de doações e/ou incentivos fiscais.

No Brasil, há várias leis de fomento ao mecenato, dentre elas a Lei nº 8.313/91 (Lei Rouanet), que prevê incentivos fiscais a pessoas físicas e jurídicas. O Estado do RS também dispõe da Lei Estadual nº 10.846/96 sobre compensações de até 75% do valor aplicado com o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em projetos e investimentos voltados à cultura e sua preservação.

Empresas públicas ou privadas podem ter seu nome associado a instituições culturais e isso gera uma imagem positiva de respeito e envolvimento com o grupo social, no qual estão inseridas. Há, assim, uma propaganda afirmativa de comprometimento, valorização e respeito à cultura local. Em última análise, há, por parte dos consumidores locais, uma valorização e preferência a marcas e mercadorias produzidas por empresas comprometidas e engajadas.

Além disso, estabelecer convênios entre o AHRS e as Universidades resultará em proveito para ambos órgãos, pois oportunizará a experiência ao futuro profissional (estudante universitário), além de lhe agregar conhecimento prático e teórico de sua área. O AHRS, por seu turno, terá em seu quadro provisório de funcionários, estagiários qualificados e aptos a realizar as intervenções tão necessárias aos documentos, sempre sob orientação dos restauradores do arquivo. Não haverá vínculo empregatício entre o AHRS e os estagiários universitários, apenas a contratação sob a condição de aprendiz.

A restauração, digitalização e disponibilização em suporte eletrônico do Acervo do AHRS resultará na preservação da história da Imigração no Sul do Brasil, sua fácil acessibilidade e servirá, também, como referência de consulta e estudo para pesquisadores de todo o mundo. Democratiza o conhecimento e amplia novas perspectivas de estudos acadêmicos sobre o fenômeno universal da Imigração.

A documentação, por ora, é constituída de originais sem nenhum tipo de reprodução. O suporte papel é frágil e o tempo, pragas e manuseio irresponsável aceleraram o processo natural de deterioração dos exemplares.

A preservação do acervo do AHRS, iniciando pelo fundo de Imigração, o mais buscado pela comunidade e o mais danificado, é apenas o início para outros projetos futuros de recuperação e divulgação do conhecimento sobre a memória sócio-cultural do Estado do Rio Grande do Sul.

A participação ativa e positiva de toda a gama social – comunidade, iniciativa privada e instituições públicas – é a alternativa mais viável, senão a solução para a recuperação, preservação e divulgação dinâmica do Acervo do AHRS.

Garantir a perenidade desses documentos em outros suportes e disponibilizá-los significa garantir a preservação da História Universal da Imigração, ou seja, de nossa memória.

Elisandro José Migotto

Porto Alegre-RS

emigotto@hotmail.com



[1] Informação obtida no site da Secretaria de Estado da Cultura do RS, disponível em: http://www.cultura.rs.gov.br/principal.php?inc=arq_hist ; acessado em 12 de abril de 2008.

Nota do blog:

Infelizmente não consegui reproduzir as fotos tiradas pelo Elisandro, mas dá para comprovar o lastimável estado de muitos documentos ao vê-las.


domingo, 13 de abril de 2008

Quaraí, Querência Querida!



Gerson Vieira *

Quando te vi a primeira vez,
Não tinha noção de quanto eras importante para mim
Andei por tuas ruas, entrei em tuas casas
Olhei para os lados, mas não soube te entender.

Precisaram três décadas
Para voltar a te encontrar
Alegrar meu coração ao te ver
E ter a certeza de quão importante és para mim

Terra de meus pais,
Pago daqueles que respiram teu cheiro
Que longe estão e lágrimas derramam
De saudades de ti

Um dia eu volto para te ver,
Andar em teu traçado enxadreizado feito tabuleiro
Um dia eu volto...
Quaraí, querência querida!


(*) Sobre Gerson Laerte da Silva Vieira
Nasceu em 3/2/1964, em Canoas, RS, reside atualmente no Rio de Janeiro. Formado em Ciências Contábeis pela Ulbra - Universidade Luterana do Brasil. Membro da Casa do Poeta de Canoas e da ACE - Associação Canoense de Escritores. Publicou várias crônicas no jornal Diário de Canoas. Participou das duas coletâneas da Casa do Poeta de Canoas (2003 / 2005). Projeto atual: livro Laços de Família.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Grupo de Discussão - Laços de Família

Queridos familiares,

Este grupo foi criado para informar as postagens realizadas no blog Laços de Família, arquivar as árvores genealógicas das famílias: Vieira, Soares, Barbosa, Silva e Fagundes(z), além de outros sobrenomes vinculados tais como: Nunes, Saldanha, Costa, Marin, Grosso, Vargas, Pacheco e outros colaterais que fazem parte desta "grande família".

Discutir, trocar informações, fotos, perfis e tudo que possa contribuir para o conhecimento de cada um com relação aos seus parentes, próximos ou longínquos. É um projeto pessoal transformar toda essa história em um livro, dentro de alguns anos. Assim não perderemos a memória pessoal de cada um que faz parte deste grande grupo que já conta com 236 parentes cadastrados. Faltam muitos dados ainda. Quero escrever não apenas sobre datas de nascimento, casamento, óbito mas um pouquinho da história de cada um, fatos que tenham sido importantes em suas vidas. Só assim poderemos compreender um pouco mais daquilo que nos aproxima ou poderá nos aproximar.

Um grande abraço a todos,


Gerson Vieira

Nota:

Para proteger a privacidade dos vivos, a partir desta data as árvores genealógicas serão publicadas apenas na seção arquivos do grupo de discussão, portanto para acessá-las deverão inscrever-se no grupo.

O endereço para inscrição é:

http://groups.google.com.br/group/lacos-de-familia

ou clique aqui:

Grupo de discussão Laços de Família



sábado, 5 de abril de 2008

Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul pede socorro!


Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul pede socorro!

Reproduzo neste espaço o apelo feito pelo pesquisador Elisandro Migotto, meu colega do RS-Gen, grupo de discussão sobre genealogia.

“Caros e caras pesquisadores,

Sou Elisandro Migotto, livre pesquisador da imigração ítalo-germânica nas regiões central e serrana do RS. Há 4 anos freqüento os Arquivos e Museus do RS em busca de fonte primária (documentos, mapas, códices etc.) a fim de compreender os grandes êxodos ocorridos nos séculos passados.

Nos últimos meses, redirecionei minhas pesquisas aos documentos do Arquivo Histórico do RS (AHRS), um dos maiores, senão o maior acervo da imigração no RS. Surpreso me encontro diante do péssimo estado de conservação desse inestimável material (livros originais sobre entrada de imigrantes, entrega de lotes coloniais, com lista de imigrantes, obras públicas, correspondências oficiais etc.).

Infelizmente, o Estado do RS dota essa instituição (Arquivo Histórico) de pouca verba, de tal sorte que vários códices se encontram há anos fora de acesso por estarem em situação deplorável de conservação, sem a mínima condição de manuseio e pesquisa. Há poucos restauradores e a maioria trabalha voluntariamente na árdua e lenta tarefa de reconstituir livros originais manuscritos, que estão com suas folhas rasgadas, soltas, esfareladas pelo tempo e, algumas vezes, pelo indevido manuseio de pessoas que ainda não compreenderam a importância e singularidade desse tesouro. Documentos esses que são testemunhas escritas do passado e da passagem de nossos ancestrais por terras meridionais do Brasil.

Em conversa que tive com a responsável pela restauração do Arquivo Histórico do RS, a senhora Vera Mendonça, pude constatar o empenho dos funcionários em restaurar as obras inestimáveis à história da imigração, porém o AHRS não dispõe de maior verba para adquirir os materiais necessários à restauração, como:

- Tecido Voal branco (tipo - para cortina) - encontrável em lojas de tecidos em geral;

- Linha Urso nº 1 Branca - disponível em armarinhos, lojas de tecidos;

- Papel japonês A-1 ou em rolo;

- Papel canson bege ou creme - gramatura 75 m - disponíveis em papelarias;

- Carboxi Metil Celulose (C.M.C) - encontrável em casas que trabalham com produtos químicos - é uma cola especial

- Bisturi nº 10 - lojas que trabalham com material cirúrgico.

A quantidade de códices a espera de restauro aumenta diariamente, mas o AHRS não dispõe de verba para adquirir esse material. Penso que nós, enquanto pesquisadores e cidadãos podemos colaborar com a doação de algum desses materiais. Segundo me disse a restauradora, com uma única folha de papel japonês é possível restaurar duas folhas de códice.

Qualquer ajuda – envio ou entrega de material de restauro ao AHRS será muito bem-vinda.

Por favor, NÃO enviem dinheiro, pois o AHRS não dispõe de conta bancária, assim, qualquer doação em espécie irá aos cofres do Estado e não chegará ao AHRS.

A memória de nosso País está agonizando, precisamos fazer algo!

Se cada pesquisador doar uma única folha de papel japonês, ou um único rolo de linha Urso nº 1 Branca etc. já será uma grande colaboração.

Envio este mail para pesquisadores de outros Estados por entender que se trata de uma premência, na qual a história do País está ameaçada, além do que, muitos imigrantes que se estabeleceram em outros Estados podem ter passado pelo RS ou aqui ter deixado parentes.

Reitero, qualquer ajuda (envio pelo correio ou entrega pessoal desse material ao AHRS) será muitíssimo bem-vinda, não importa a quantidade (seja um ou vários), mas sim o ato cidadão de colaborar com conservação da História Nacional.

Por favor, se quiserem repassar esse mail ao maior número de pessoas, estejam a vontade.

O endereço do AHRS é:

Prédio Memorial do Rio Grande do Sul

Rua Sete de Setembro, 1020- 2º andar, sala 17

Centro, Porto Alegre-RS

Cep: 90010-191

Fone: (51) 3227.0883, 3221.0825

Site: http://www.cultura.rs.gov.br/principal.php?inc=arq_hist

Desde já agradeço a atenção e sensibilidade de todos.


Saudações,


Elisandro Migotto

Porto Alegre-RS”

NOTA: Participem desta campanha, ajudem o Arquivo Histórico a preservar a memória gaúcha, divulguem aos seus amigos e participem doando algum material. Um dia você poderá precisar pesquisar algum documento e talvez ele não exista mais!


quinta-feira, 3 de abril de 2008

QUANDO TE OLHO...

QUANDO TE OLHO...
Gerson Vieira(*)
Quando penso em te beijar
Olho para tua boca
Ela quer me olhar
Teus olhos querem me beijar...
Quando tua boca pensa em mim
Teus olhos já falam comigo
Os lábios, complementam a dança
Os cílios, já iniciam o baile...

Quando te olho
Teus olhos me olham
Tua boca fica diferente
Tua língua escondida me faz pensar...
A cor dos teus olhos já não importa mais
Teu sorriso maroto me contagia
Esse olhar atravessado me causa arrepios
Quando te olho...

http://www.casadospoetas.com.br/pastas/recanto/rp250806.html

(*) Sobre Gerson Laerte da Silva Vieira
Nasceu em 3/2/1964, em Canoas, RS, reside atualmente no Rio de Janeiro. Formado em Ciências Contábeis pela Ulbra - Universidade Luterana do Brasil. Membro da Casa do Poeta de Canoas e da ACE - Associação Canoense de Escritores. Publicou várias crônicas no jornal Diário de Canoas. Participou das duas coletâneas da Casa do Poeta de Canoas (2003 / 2005).
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domingo, 30 de março de 2008

Blog Laços de Família na Wikia - Enciclopédia de Genealogia


Para conhecer o RS-Gen acesso o link abaixo:
http://pt.genealogia.wikia.com/wiki/Rs-gen

Gerson Laerte da Silva Vieira

Rio de Janeiro,RJ - nascido em Canoas,RS - Brasil

http://www.familiadogerson.blogspot.com/ gelavieira@gmail.com

Sobrenomes pesquisados: Vieira, Soares, Barbosa, Barbosa da Silva, Fagundes(z). Região da fronteira do Rio Grande do Sul (Quaraí, Uruguaiana, Rosário do Sul e Alegrete), Artigas e Tacuarembo (Uruguay)

Candelária

Mais um:
Uma das coisas que mais me marcou na vida,
foi o massacre dos meninos da Candelária.

Candelária

Ouve-se o eco
são vozes
são meninos
são pessoas
são irmãos

Ouve-se o eco
chora o mundo,
clama justiça.
Ouve-se o eco
som portador da morte,
daqueles que não tiveram sorte.

São meninos
cidade sorriso.
São mendigos
de esperança.
São pessoas,
são crianças.

Ouve-se o eco
escuta-se o lamento.
Murmuri que vaga no vento.
Ouve-se o eco,
claro grito de dor
dos que esmolam um pouco
de amor.

28/Julho/1993
20 horas e 20 minutos
Quarta-Feira
Artur Otávio Vieira Nunes

Nota:
Publicado com autorização do autor

sexta-feira, 28 de março de 2008

Árvore genealógica já está publicada na internet

Queridos familiares,

Já publiquei a árvore genealógica da família no site www.meusparentes.com.br, para ter acesso ao site, deverão informar seu e-mail para que eu possa convidá-los para participar. Desta forma vocês poderão atualizar e corrigir os dados que registrei lá e visualizar toda a árvore. Envie seu e-mail para: gelavieira@gmail.com solicitando convite para participar da árvore.

Visite o site para ter uma idéia do seu funcionamento:

www.meusparentes.com.br

Abraços do coração

Gerson

IMPORTANTE: VOCÊ NÃO PODE ENTRAR E SE CADASTRAR COM O MESMO E-MAIL QUE INFORMAR PARA MIM, SENÃO O SITE NÃO ACEITA!

O que é www.meusparentes.com.br?

meusparentes.com.br é uma página da web onde famílias podem criar e aumentar juntos a sua própria árvore genealógica. Você pode utilizar esta árvore genealógica para descobrir mais sobre os seus familiares, para comunicar-se uns com os outros e para permanecerem em contato.

Uma árvore genealógica em meusparentes.com.br oferece muito mais de que uma lista de nomes:
  • Convide outros parentes à sua árvore genealógica.
  • Colecione junto com os seus parentes informações de todo o tipo, desde os dados de nascimento e falecimento até biografias e também fotos.
  • Contate os seus parentes, utilize as informações deles sobre outros parentes e crie rápido junto com os seus parentes a sua árvore genealógica.

Se você convidar outros parentes à sua árvore genealógica, esses podem então convidar também novos parentes deles que você talvez não conheça. Assim a sua árvore genealógica em meusparentes.com.br irá crescer! E quanto mais parentes ela tiver mais ela irá construindo uma vida própia e mostrará assim uma ampla vista dos seus parentes, que você nunca conseguíria fazer sozinho.

Livros sobre Quaraí - Parte I


APRESENTAÇÃO

Amamos o que conhecemos. Daí a necessidade de saber como é nossa terra. Buscar na história a origem das coisas é um modo de compreender e valorizar o que possuímos.

Quaraí, banhada pelo rio que te empresta o nome, planície verdejante, cortada por arroios e sangas, areias, e do sol que se esconde atrás da silhueta do Jarau. Guardas no teu subsolo vaariedade de ágatas e ametistas. Árvores nativas ainda margeiam tuas águas. Capões e coxilhas quebram o horizonte dos campos guardados por quero-queros.

É com amor que queremos descrever nossa terra, transmitindo este sentimento, inclusive às crianças de Quaraí.

A dificuldade em encontrar subsídios geoográficos sobre o nosso município, justifica nossa pretensão em registrar alguns dados.

Este trabalho, com finalidade didática, baseou-se em cópia de fragmentos do trabalho reaalizado em 1911, pelo engenheiro agrônomo, Dr. Heitor Wagner. Contamos, também, com a valiosa colaboração dos senhores: Alexandre Lisboa Alves, Ary Sidnei Mello Castro, Carlos Flores, Félix Guerra Simões, Mário Costa e Telmo Vargas Tubino, aos quais muito agradecemos.

Revisão gramatical da Professora Rita Vitalina Silva da Silva

Quaraí, outubro de 1993.

Diva C. Simões

NOTA:

O livro da professora Diva Simões é bem didático e tem como índice:

-Quaraí, batismo indígena
-Indígenas
-Sesmarias
-Águas que limitam nosso município
-Distrito e subdistrito
-Relevo
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segunda-feira, 17 de março de 2008

Notas

Espaço aberto - este blog está aberto à todos os parentes para sugestões, informações para a árvore genealógica, histórias e causos da família. Estou estudando a possibilidade de criar um site onde as informações fiquem mais organizadas e as fotos divulgadas somente para os parentes, mediante senha. Escrevam-me: gelavieira@gmail.com

Mara Gislan Saldanha Vieira - Recebi o e-mail da Prof.ª Mara, colega da prima Eni, com informações para a árvore genealógica da família Vieira, Mara colocou-se à disposição para colaborar. Ela também é prima em segundo grau da tia Eloi Saldanha Barbosa. Esse mundo é pequeno! Já coloquei no blog o link para o site Armazém 88 - Notícias de Quaraí criado pelo seu filho Franco, para os quaraienses distantes matarem a saudade!

Artur Otávio Vieira Nunes - Recebi também o e-mail do primo Artur que, gentilmente enviou fotos da família. Obrigado primo!

Marilene Barbosa da Costa - Em contato telefônico com a prima Marilene fiquei sabendo algumas notícias de Quaraí e do seu empenho na busca de informações para completar as lacunas da árvore da família Barbosa. A Lauren e o Henrique também se mostraram interessados em ajudar. A prima Mariza também está empenhada nessa busca.

Livro - Estou colocando o projeto do livro no papel. É um desafio e ao mesmo tempo um sonho poder resgatar a história da minha família e deixar um registro para as gerações futuras. Conto com o apoio de todos nesta árdua tarefa. O primeiro passo foi buscar o contato com os parentes, através de cartas, telefone, internet (comunidades, orkut, blog, e-mail). Esse sonho só será possível com a união de todos. A narrativa terá por fim reunir conhecimento de fatos passados e presentes das gerações que pertencemos. Em breve estarei divulgando o projeto para que todos possam opinar e sugerir sobre como deve ser o livro. Ainda não tenho o título.

Agradeço a todos que entraram em contato. Vamos mantê-lo e ampliá-lo.

Gerson Vieira
Rio de Janeiro, Brasil

Maria Marcela - Feliz Aniversário!


Era fev/1999, estávamos eu, minha família, a tia Luedy e tu Marcela, num sábado à noite em Artigas, pedi uma cervejinha e veio aquele litrão, aberto pelo garçon sem dar tempo para eu dizer que era uma latinha só. A tia comovida falou: Gerson te ajudo a beber. Talvez tu não lembres mas este fato ficou marcado. Hoje te desejo tudo de bom, sucesso aí em POA. Deixo um verso de incentivo:

Encilho o cavalo manso,
mas boto o laço nos tentos,
Se força falta no braço,
Na coragem me sustento.
(Leopoldo Rassier - Veteranos)

Feliz Aniversário!
Gerson Vieira
Do Rio de Janeiro, cheio de saudade dos pampas!

sexta-feira, 14 de março de 2008

Parabéns meu pai: 89 anos


Carta para Hermógenes Vieira

Querido pai,
Soube das tuas dificuldades na vida, um pouco da tua infância, tuas histórias sobre a escola no interior de Quaraí, o trabalho na tosquia de ovelhas, a busca do gado no Uruguai para abastecer os frigoríficos ou para aumentar o rebanho dos fazendeiros da região. Sua dedicação ao ministério religioso por longa data, os amigos que fizestes, os problemas que enfrentastes para nos manter, como operário e ambulante, mas tudo de forma honesta, infelizmente não tivemos mais tempo para conversarmos e nos conhecermos melhor. Lembro das tuas últimas palavras:
- Filho, fica com estas fotos e cartas, não vou precisar mais delas. Cuida da tua mãe, releva algumas coisas e fica ao lado da tua irmã. Em 18/02/1996, um dia após me falar essas palavras tu fostes para o descanso eterno. Hoje é teu aniversário, se estivesses vivo, completaria 89 anos e teríamos que ajudar a assoprar as velinhas. Parabéns meu pai, onde estiveres!
Apesar da distância, vou tentar cuidar da mana e da mãe.
Te amo muito.
Teu filho Gerson

quarta-feira, 12 de março de 2008

Fotos de Família

Família Barbosa - entre 1951 e 1952 (Quaraí-RS)
(clique na foto para ampliar)

Quem é quem nessa foto? Você se arrisca, envia um comentário!

Esta foto foi tirada na fazenda do meu avô Marcos Barbosa, entre 1951 e 1952, pelo fotógrafo Bernardo, segundo informações da minha mãe. Quem tiver fotos antigas por favor enviem por e-mail para o meu banco de dados de imagens a ser utilizado no livro (com a devida autorização para cessão de imagens). Podem enviar para o e-mail: gelavieira@gmail.com ou entrar em contato que envio o endereço para remessa via correio.
Esta foto está disponível para todos, posso enviar por e-mail.

Fonte: arquivo pessoal

terça-feira, 4 de março de 2008

Laços de família

Meus pais (Hermógenes e Mabel) nasceram e foram criados em Quaraí-RS, cidade que faz fronteira com Artigas, no Uruguai, distante 600 km de Porto Alegre. Meu pai, ainda moço, tornou-se missionário religioso, viajando pelo estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Parána e São Paulo. Além do Uruguai e Argentina. O objetivo era transmitir os ensinamentos de Deus ao maior número de pessoas possíveis. Fez isso até os quarenta anos de idade. Minha mãe fazia parte de uma família tradicional da cidade, os "Barbosa". Teve sua infância dividida entre o estudo e os afazeres domésticos, ora na fazenda do meu avô, ora na casa da cidade.

Em 1956, meu pai deixa o ministério religioso e muda para Porto Alegre. Seu primeiro emprego foi na Siderúrgica Riograndense (empresa do Grupo Gerdau). Meus pais casam-se em 1962 e estabelecem-se na cidade de Canoas-RS. Em 12 de junho de 1963, meu avô (Marcos) falece, vítima de ataque cardíaco. Inicia-se o processo de inventário, minha mãe recebeu sua parte e com o dinheiro, meus pais compram um sítio na cidade de Rio Pardo-RS (Ramiz Galvão) e mudam-se para lá em 1964, eu tinha poucos meses de idade. Em 1966, minha irmã (Ana Elisa) nasce em casa, lembro-me do seu nascimento, da banheira cor-de-rosa, dos primeiros choros. . Meus pais retornam à Canoas-RS, em 1968, estabelecendo-se lá definitivamente.

Durante toda minha infância e juventude ouvia muito meus pais falarem sobre Quaraí, os parentes, os mais próximos eram os tios Paulo e Branca Barbosa Fengler, que moravam em Porto Alegre. Recebemos poucas visitas, lembro do tio Beto e da tia Luedy, irmãos da minha mãe. A tia Luedy foi a mais presente nesses anos todos. Da família do meu pai, lembro da visita do tio Luciano, por duas vezes. Eu estive em Quaraí, com um ano de idade e fiz minha segunda visita à cidade em 1999. O contato com as famílias Barbosa e Vieira ficaram restritas ao telefone e cartas, pela distância que separa Quaraí de Canoas, mais de 600 km.

Foi emocionante para mim, conhecer a família dos meus pais. Fui muito bem recebido por todos. Já fazem 9 anos que estive lá, o tempo voa!

Nesse meio tempo, tive um filho, me separei. Casei novamente e estou residindo e trabalhando na cidade do Rio de Janeiro, desde 2007. Tenho um projeto, iniciado em 1996, que é escrever um livro contando um pouco da nossa história familiar que o tempo esta se encarregando de apagar. Me preocupa, termos o mesmo sangue mas estarmos distantes em coração e mente. Primos vão casando, filhos vão nascendo, outros vão morrendo e vamos cada vez mais, ficando distantes.

Para que nossa história não se perca, tenho procurado resgatar fatos, através da minha mãe, do tio Rui e da pesquisa genealógica. Quando estive em Quaraí recolhi muitos subsídios que me ajudaram a estabelecer os vínculos que estavam esquecidos. A tecnologia tem contribuído para isso também. Através da internet descobri vários parentes, criei quatro comunidades no Orkut para ajudar nessa aproximação. Enviei para Quaraí o resultado das minhas pesquisas. O tio Rui, a Mariza, o João Carlos, a Marilene e a Lauren, por parte da minha mãe, se dispuseram a ajudar.
Da mesma forma a Denize Nunes, o Herleson Vieira (filho do Zeca) por parte do meu pai.

Estou pesquisando os sobrenomes: Vieira, Barbosa, Barbosa da Silva, Soares e Fagundes(z) atrás de nosso vínculos parentais. O sucesso da pesquisa dependerá de todos os que se dispuserem a me ajudar.
A minha parte estou fazendo e, com a ajuda de todos vocês, poderemos descobrir, manter e aprofundar nossos laços de família!
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Gerson Vieira

Comunidades no Orkut:

Família Barbosa de Quaraí-RS
Família Vieira de Quaraí-RS
Família Soares-fronteira-RS
Família Fagundes(z)-RS, Artigas

O que é família?

Família representa um grupo social primário que influencia e é influenciado por outras pessoas e instituições. É um grupo de pessoas, ou um número de grupos domésticos ligados por descendência (demonstrada ou estipulada) a partir de um ancestral comum, matrimônio ou adoção. Nesse sentido o termo confunde-se com clã. Dentro de uma família existe sempre algum grau de parentesco. Membros de uma família costumam compartilhar do mesmo sobrenome, herdado dos ascendentes diretos. A família é unida por múltiplos laços capazes de manter os membros moralmente, materialmente e reciprocamente durante uma vida e durante as gerações.

Podemos então, definir família como um conjunto invisível de exigências funcionais que organiza a interação dos membros da mesma, considerando-a, igualmente, como um sistema, que opera através de padrões transacionais. Assim, no interior da família, os indivíduos podem constituir subsistemas, podendo estes ser formados pela geração, sexo, interesse e/ ou função, havendo diferentes níveis de poder, e onde os comportamentos de um membro afetam e influenciam os outros membros. A família como unidade social, enfrenta uma série de tarefas de desenvolvimento, diferindo a nível dos parâmetros culturais, mas possuindo as mesmas raízes universais (MINUCHIN,1990).

Hoje não temos somente a família tradicionalmente constituída. Existem novas formas familiares como as famílias alternativas (famílias comunitárias e famílias homossexuais).

Como os papéis, as funções estão igualmente implícitas nas famílias, como já foi referido. As famílias como agregações sociais, ao longo dos tempos, assumem ou renunciam funções de proteção e socialização dos seus membros, como resposta às necessidades da sociedade pertencente. Nesta perspectiva, as funções da família regem-se por dois objetivos, sendo um de nível interno, como a proteção psicossocial dos membros, e o outro de nível externo, como a acomodação a uma cultura e sua transmissão. A família deve então, responder às mudanças externas e internas de modo a atender às novas circunstâncias sem, no entanto, perder a continuidade, proporcionando sempre um esquema de referência para os seus membros (MINUCHIN, 1990). Existe consequentemente, uma dupla responsabilidade, isto é, a de dar resposta às necessidades quer dos seus membros, quer da sociedade (STANHOPE, 1999).

O termo “família” é derivado do latim “famulus”, que significa “escravo doméstico”. Este termo foi criado na Roma Antiga para designar um novo grupo social que surgiu entre as tribos latinas, ao serem introduzidas à agricultura e também escravidão legalizada.

No direito romano clássico a "família natural" cresce de importância - esta família é baseada no casamento e no vínculo de sangue. A família natural é o agrupamento constituído apenas dos cônjuges e de seus filhos. A família natural tem por base o casamento e as relações jurídicas dele resultantes, entre os cônjuges, e pais e filhos.[1] Se nesta época predominava uma estrutura familiar patriarcal em que um vasto leque de pessoas se encontrava sob a autoridade do mesmo chefe, nos tempos medievais (Idade Média), as pessoas começaram a estar ligadas por vínculos matrimoniais, formando novas famílias. Dessas novas famílias fazia também parte a descendência gerada que, assim, tinha duas famílias, a paterna e a materna.

Com a Revolução Francesa surgiram os casamentos laicos no Ocidente e, com a Revolução Industrial, tornaram-se frequentes os movimentos migratórios para cidades maiores, construídas em redor dos complexos industriais. Estas mudanças demográficas originaram o estreitamento dos laços familiares e as pequenas famílias, num cenário similar ao que existe hoje em dia. As mulheres saem de casa, integrando a população ativa, e a educação dos filhos é partilhada com as escolas. Os idosos deixam também de poder contar com o apoio direto dos familiares nos moldes pré-Revoluções Francesa e Industrial, sendo entregues aos cuidados de instituições de assistência (cf. MOREIRA, 2001). Na altura, a família era definida como um “agregado doméstico (…) composto por pessoas unidas por vínculos de aliança, consanguinidade ou outros laços sociais, podendo ser restrita ou alargada” (MOREIRA, 2001, p. 22). Nesta definição, nota-se a ambiguidade motivada pela transição entre o período anterior às revoluções, representada pelas referências à família alargada, com a tendência reducionista que começava a instalar-se refletida pelos vínculos de aliança matrimonial.

Na cultura ocidental, uma família é definida especificamente como um grupo de pessoas de mesmo sangue, ou unidas legalmente (como no casamento e na adoção). Muitos etnólogos argumentam que a noção de "sangue" como elemento de unificação familiar deve ser entendida metaforicamente; dizem que em muitas sociedades e culturas não-ocidentais a família é definida por outros conceitos que não "sangue". A família poderia assim se constituir de uma instituição normalizada por uma série de regulamentos de afiliação e aliança, aceitos pelos membros. Alguns destes regulamentos envolvem: a exogamia, a endogamia, o incesto, a monogamia, a poligamia, e a poliandria.

A família vem-se transformando através dos tempos, acompanhando as mudanças religiosas, econômicas e sócio-culturais do contexto em que se encontram inseridas. Esta é um espaço sócio-cultural que deve ser continuamente renovado e reconstruído; o conceito de próximo encontra-se realizado mais que em outro espaço social qualquer, e deve ser visto como um espaço político de natureza criativa e inspiradora.

Assim, a família deverá ser encarada como um todo que integra contextos mais vastos como a comunidade em que se insere. De encontro a esta afirmação, [[JANOSIK e GREEN]], referem que a família é um “sistema de membros interdependentes que possuem dois atributos: comunidade dentro da família e interação com outros membros” (STANHOPE, 1999, p.492).

Fonte: Wikipédia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia

Descendência de Otávio Barbosa da Silva

Modified Register para Otavio Barbosa da Silva

Primeira Geração

1. Otavio Barbosa da Silva nasceu cerca de 1826 em desconhecido. Ele faleceu Sob ? em desconhecido.

Ele tiveram os seguintes filhos:

+ 2 M i. Ismael Barbosa da Silva nasceu cerca de 1846 e faleceu Sob ?.

3 M ii. Antonio Barbosa da Silva.

Participou da guerra do Paraguai, chamado Tenente Barbosa, citado no livro "A retirada de

Laguna", de Visconde de Taunay.

Segunda Geração

2. Ismael Barbosa da Silva (Otavio Barbosa da) nasceu cerca de 1846 em Brasil. Ele faleceu Sob ? em desconhecido.

Participou da Guerra do Paraguai.

Ismael casou-se com Maria Manoela Rodrigues dos Santos. Maria nasceu cerca de 1860 em Uruguai. Ela faleceu cerca de 1930 em Quaraí-RS, Brasil.

Eles tiveram os seguintes filhos

+ 4 M i. Marcos Barbosa da Silva nasceu cerca de 1888 e faleceu em 12 junho 1963.

Terceira Geração

4. Marcos Barbosa da Silva (Ismael Barbosa da Silva, Otavio Barbosa da) nasceu cerca de 1888 em Garupá - Quaraí-RS, Brasil. Ele faleceu em 12 junho 1963 em Quaraí-RS, Brasil e foi enterrrado em 12 junho 1963 em Cemitério Público de Quaraí, RS, Brasil.

Segundo o meu primo Antônio (relato de fev/1999), o avô Marcos caiu na calçada às 8 h da manhã, em frente

ao seu escritório. O comerciante Luiz Alberto Pacheco, seu cunhado foi quem socorreu-o. Estava organizando o

casamento de uns amigos.

Certidão de óbito nr. 6.095, livro 20/C, fl. 123, Ofício dos Registros Públicos-Registro Civil e Especiais em 12/

06/1963.

Marcos casou-se com Ana Olinda Fagundes Barbosa, filha de Leopoldino Fagundez Escobar e Celestina Petrona Chaves Silveira, cerca de 1905 em Quaraí-RS, Brasil. Ana nasceu cerca de 1892 em Artigas-Uruguai. Ela faleceu cerca de 1965 em Quaraí-RS, Brasil e foi enterrada em Cemitério de Quaraí-RS, Brasil.

Em solteira:Ana Olinda Fagundez

Marcos e Ana tiveram os seguintes filhos:

+ 5 F i. Mabel da Silva Vieira nasceu em 4 janeiro 1940.

6 F ii. Luedy Fagundes Barbosa nasceu em 12 setembro 1935 em Quaraí-RS, Brasil.

+ 7 M iii. Norberto Barbosa nasceu em 10 julho 1913.

+ 8 F iv. Olinda Nerolei Barbosa Flores nasceu em 22 setembro 1928 e faleceu c. 1980.

+ 9 M v. Ramão Fagundes Barbosa nasceu em 24 setembro 1920.

+ 10 F vi. Branca Neusa Barbosa Fengler nasceu Sob ? e faleceu cerca de 1986.

+ 11 M vii. Florentino Barbosa Fagundes nasceu Sob ?.

+ 12 M viii. Uberfil Barbosa Fagundes nasceu Sob ?.

+ 13 M ix. Rui Barbosa nasceu em 2 novembro 1932.


OS DEMAIS DADOS DA ÁRVORE GENEALÓGICA ESTÃO ARQUIVADOS NO GRUPO DE DISCUSSÃO LAÇOS DE FAMÍLIA PARA PRESERVAR A PRIVACIDADE DOS VIVOS.

INSCREVA-SE CLICANDO AQUI: Grupo de discussão Laços de Família

Descendência de Vitorino Vieira

Modified Register para Vitorino Vieira

Primeira Geração

1. Vitorino Vieira nasceu cerca de 1845 em Quaraí-RS, Brasil. Ele faleceu cerca de 1917 em Salto, Uruguai.

Vitorino casou-se com Teodora Castilhos. Teodora nasceu cerca de 1850 em Quaraí, RS, Brasil. Ela faleceu cerca de 1904 em desconhecido.

Faleceu quando tia Maria tinha 10 anos.

Verificar se é filha de João Batista de Castilhos.

Vitorino e Teodora tiveram os seguintes filhos:

+ 2 M i. Luciano Vieira nasceu cerca de 1879 e faleceu cerca de 1965.

Segunda Geração

2. Luciano Vieira (Vitorino) nasceu cerca de 1879 em Salto, Uruguai. Ele faleceu cerca de 1965 em Quaraí-RS, Brasil.

Luciano casou-se com Joaquina Soares Vieira, filha de Florentino Soares e Maria Francisca de Amorim Soares. Joaquina nasceu cerca de 1884 em Desconhecido. Ela faleceu cerca de 1976 em Quaraí-RS, Brasil.

Em solteira: Joaquina Francisca Soares

Luciano e Joaquina tiveram os seguintes filhos:

+ 3 M i. Hermógenes Vieira nasceu em 14 março 1919 e faleceu em 18 fevereiro 1996.

+ 4 F ii. Maria Vieira de Vargas nasceu em 13 setembro 1914.

+ 5 F iii. Gelsa Vieira Fernandes nasceu em 23 março 1930.

+ 6 M iv. Ernestino Soares Vieira.

+ 7 F v. Albertina Vieira Alves.

+ 8 F vi. Odila Soares Vieira nasceu em 23 março 1930.

+ 9 M vii. João Carlos Soares Vieira.

10 M viii. João Soares Vieira.

Teve sete filhos, ver nome esposa

+ 11 F ix. Doralina Vieira Nunes.

+ 12 M x. José Rodrigues Vieira.

+ 13 M xi. Luciano Soares Vieira Filho nasceu em 23 julho 1926.


OS DEMAIS DADOS DA ÁRVORE GENEALÓGICA ESTÃO ARQUIVADOS NO GRUPO DE DISCUSSÃO LAÇOS DE FAMÍLIA PARA PRESERVAR A PRIVACIDADE DOS VIVOS.

INSCREVA-SE CLICANDO AQUI: Grupo de discussão Laços de Família